Caio Costa (@caioccosta)
Depois do clássico-rei de último domingo, o maior derrotado não foi o Fortaleza, que perdeu o jogo,e sim o estádio Presidente Vargas. Várias cadeiras - de ambos os lados - das arquibancadas foram arrancadas. Isso sem falar no vestiário tricolor, que foi depredado.
O mais lamentável é que o fato virou mera discussão clubística. Tipo "Eles também quebraram!". Um erro jamais justifica o outro. Falar que estava de cabeça quente, também não justifica. Quer dizer que se eu estiver com raiva de alguma coisa, posso querer, por exemplo, quebrar um banco de praça? Não é por aí.
Fatos como os de domingo se repetem devido a impunidade. Mais uma vez a polícia apreendeu drogas nas torcidas. Foi a primeira vez? Não. Será a última? Duvido. E volto a frisar, tratar o tema como uma mera questão clubística é diminuir a gravidade da situação.
A prefeitura diz que o PV está equipado com mais de 100 câmeras. Que usem essas imagens para identificar quem quebrou as cadeiras. E indiciar os mesmos por depredação do patrimônio público, pagar o prejuízo somente é não o bastante. O exemplo tem de ser dado.
O mesmo vale para o caso do vestiário. Agora se fala que já estava quebrado antes do jogo. Beleza, se estava porque não foi comunicado a administração do estádio? Só depois do jogo, das imagens divulgadas se resolveu falar. Essa é uma grande chance do Fortaleza dar o exemplo, dizer quem foi e punir o mesmo.
Enquanto isso, quem paga a conta somos nós, cidadãos. Sejam alvinegros, tricolores, rubro-negros...não importa, o PV é um patrimônio de todos e merece ser melhor tratado. Não importa se você fica nas arquibancadas, ou se está em campo.
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