Depois da igualdade sem gols da primeira partida no Uruguai, Santos e Peñarol voltam a se enfrenatar, desta vez no Pacaembu, para definir quem será o camepão da Taça Libertadores 2011. Em caso de novo empate, com qualquer placar, o jogo terá uma prorrogação de 30 minutos. Persistindo a igualdade, serão executadas cobranças de pênaltis.
O time brasileiro é o favorito, mais técnico e talentoso, possui mais jogadores capazes de decidir uma partida. A provável volta de PH Ganso, pode ser fundamental, uma vez que Elano não conseguiu render na função de cérebro da equipe. A defesa, que por muito tempo foi o calcanhar da Aquiles do Santos e cresceu de produção durante a competição, terá o reforço do capitão Edu Dracena, retornando após cumprir suspensão.
Mas para ganhar e levar o terceiro troféu de melhor do continente para a Vila Belmiro, o Santos não pode sair afobado apar o ataque. É preciso ter cuidado com os meias do time uruguaio e para que isso seja feito é importate que o volante Adriano repita a bela atuação que teve no estádio Centenário, onde anulou Martinuccio, jogador mais importante do Peñarol.
Como o lateral esquerdo Léo, não deverá subir muito, o Santos vai precisar também que Danilo e Elano apareçam com mais frequencia na frente, para que Neymar e Zé Eduardo, que fará seu jogo de despedida do alvinegro praiano, não fiquem isolados e facilmente marcados como aconteceu em vários momentos na última quarta-feira. Neymar, claro, pode ser o ponto de desiquilibrio a favor do Santos.
Já o time carbonero tentará repetir a formula que teve sucesso até aqui na Libertadores. Muita marcação, congestionado o meio com 5 jogadores e apenas Oliveira na frente, o Peñarol aposta que terá mais espaço nesta partida e com isso o futebol de Mier e Martinuccio irá aparecer, em rápidos contra-ataques. A bola parada é outra arma que será usada a exaustão.
Caio Costa
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