sábado, 23 de junho de 2012

Alemanha: agora vai?


A Alemanha é daquelas seleções que sempre entram como favorita em qualquer campeonato que disputa e desde 2002 (tirando o fiasco da Euro 2004) vem batendo na trave. Seja com os clubes ou a própria seleção, sempre acaba ficando no quase.

Somando a experiência de Klose, único remanescente de 2002, com a geração de Schweinsteiger e Lanh e os mais novos como Ozil, Gomez, Hummels, Muller e Neuer a Alemanha tem um time pronto, cheio de alternativas para levar a essa Euro 2012.

As mudanças do técnico Joaquin Low para o confronto diante da Grécia provou isso.  Sem tomar sustos, o time germânico conseguiu fazer 4 gols em uma das defesas mais consistentes da Europa.
Resta saber se desta vez lava a taça, ou bate na trave como na Euro 2008 ou na Copa de 2010 quando ficou presa no jogo de posse de bola da Espanha, carrasca nas duas ocasiões. Os clubes alemães também não vêm conseguindo ganhar grandes títulos.

Klose fez boa temporada pela Lazio


No últimos anos, O Bayern, base da convocação de Low,  foi duas vezes vice campeão da Champions League e o Werder Bremen perdeu a final da Copa de UEFA para o Shakthar Donetsky em 2009.Além disso, o Borussia Dortmund, bicampeão nacional, não conseguiu passar da primeira fase da UCL desta temporada.

A verdade é que esse time já merece uma taça. Recuperou a força do futebol alemão – chamuscada com o fiasco da Euro 2004 -  E joga um de forma agradável, mais ofensivo, de toques rápido com objetividade  e com um meio de campo sensacional comandado por Schweinsteiger e composto por Ozil, Khedira e Muller (ou Reus, como jogou contra a Grécia). O único tão técnico quanto o da Espanha.

Schweinsteiger disputou 2 Copas e joga sua 3a Euro


Joaquin Low pode formar seu ataque de várias formas,ele  possui opções que nenhuma outra seleção tem. Gomez, Klose, Podolski, Muller - mais adiantado - dão um leque de opções gigante. Portugal, por exemplo perdeu o limitado Helder Postiga e em seu lugar entrou o fraco Hugo Almeida.

Mas a melhor coisa da Eurocopa é a imprevisibilidade dela. Ao contrário da Copa do Mundo em que as favoritas costuram levar, o europeu de seleções costuma apresentar surpresas como Dinamarca 92, Grêcia 2004, ou República Tcheca na final de 96.

E esta não foge muito do script, Portugal após um eliminatória fraquíssima chega a semifinal. Inglaterra, com técnico improvisado e cheia de desfalques, continua invicta. Espanha com a regularidade de sempre e Itália, apesar de tudo, pode vencer a sua segunda Euro.

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