Caio Costa (@caioccosta)
Corinthians e Boca Juniors vão fazer o segundo jogo da decisão
da Copa Libertadores deste. No primeiro combate, em La Bombonera, brilharam as
estrelas de Romarinho e do travessão corintiano, que no último lance impediu o
gol de Lucas Viatri. Desta forma, tudo igual para o jogo do Pacaembu.
Seja Riquelme ou Danilo o capitão que vai erguer a Taça na
madrugada de quarta para quinta, a Libertadores 2012 já entrou para a história.
Caso o Corinthians seja campeão, o “bando de loucos” vai
viver emoção parecida ao estadual de 77, quando o Basílio, o Pé de Anjo, tirou o Timão
da fila, acabando com o jejum de 23 anos sem títulos. Único grande paulista sem
ganhar a competição, vencer a Libertadores seria como exorcizar um fantasma que
tanto incomoda a fiel.
E nunca esteve tão próximo do Corinthians esse título. Bem
armado, consistente e iluminado, parece até que já está escrito que 2012 é o
ano da libertação corintiana. Quando não deu na técnica, foi na raça. Quando a raça não foi suficiente, a sorte - historicamente inimiga do Timão em Libertdores - esteve do seu lado.
O liminado Romarinho marca na Bombonera |
Além disso, vendo Cássio na meta corintiana, fica pergunta: “Quem diria que a melhor coisa que aconteceu
com o Corinthians este ano, foi o Júlio César falhar feio e o time ser
desclassificado no Paulistão?”
Mas do outro lado está o Boca. De, como falam por aí, uma
camisa tão pesada, que se for colocada no varal, entorta o arame. Se a
Libertadores for para Buenos Aires pela sétima vez que ela ficará no museu da Bombonera.
Igulando a marca do Independiente.
Riquelme, mesmo longe auge, ainda pode decidir |
Lembro que quando comecei a entender um pouco desse troço
chamado futebol, achava que a marca do time vermelho de Avellaneda era imbatível.
7 títulos. Poisé, o tempo passou, desde 1984 o Independiente não ganha a
competição, que de tão identificada com
o time dá nome ao seu estádio. Se Schumacher coneguiu bater os cinco títulos de Fanggio na Formula 1, outra façanha esportiva dada como impossível, porque o Boca não pode igualar a marca do outrora" Rei de Copas"?
E lembrem-se, o Boca, desde 2000, já levou 4. Três delas, aqui no Brasil. E Riquelme estava
em 3. Mesmo velho e lento, Roman é gênio. E gênio só precisa de uma bola para mudar
tudo. Foi assim contra o Fluminense.
É por isso tudo, que a Copa Libertadores da América de 2012
terá um campeão que será lembrado para sempre. Seja a do “molqueiro sofredor” ou “los xeneises” uma nação vai vibrar como
se não houvesse dia seguinte. E será merecido.
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